[UPDATE-INTERVIEW] ENTREVISTA AO SITE METRO UK
Nicole: " Eu sempre me pergunto se Deus irá me abençoar com uma criança com síndrome de Down."
"Nós estamos tentando passar a mensagem de que não importa o quão diferente você é ou se você tiver deficiência - ou habilidades especiais, como gosto de chamar - todos merecem as mesmas oportunidades", diz a estrela pop e jurada do X Factor, Nicole Scherzinger, sobre seu trabalho como embaixadora mundial para as Olimpiadas Especiais.
Com 35 anos, ela se tornou a embaixadora das Olimpiadas Especiais, porque ela cresceu com uma tia que tem síndrome de Down. Keziah Frederick de 33 anos é a caçula de dez irmãos por parte da mãe de Scherzinger. Antes de Nicole se mudar do Havaí para Kentucky quando criança, elas foram criadas juntas e tinham uma relação muito próxima. "Ela é uma influência positiva e inspiração para mim", diz Scherzinger.
Ao crescer, elas tinham um amor em comum, pela música e performance. " Eu sempre cantei e ela sempre gostava de me ouvir cantar ", diz Scherzinger. " A música nos uniu. É assim que ela se expressa - através da criatividade. Ela adora fazer tudo o que tem a ver com cantar, atuar ou dançar - ela memoriza cenas e pode imitar pessoas muito bem."
Scherzinger tem levado sua tia ao estudio. " Não consigo me lembrar de quantas vezes nós já gravamos "Um mundo ideal" de Aladdin ou "I Will Always Love You" juntas - esses são seus duetos favoritos. "
Frederick tem acompanhado de perto a carreira de sua sobrinha - desde ser uma back vocal em uma banda de rock, até a aparecer na versão americana do programa Popstars e se juntando a curta vida de Eden's Crush. A partir daí, Scherzinger se juntou ao Pussycat Dolls antes de se tornar uma cantora solo e uma 'Schamazing' jurada do X Factor. Nicole diz que Frederick ficou particularmente impressionada com seu trabalho no Pussycat Dolls. " Ela sabia todos os movimentos e fazia as danças - ela amava", diz ela . " Ela é adulta, tem mais de 21 anos e ela nos lembra isso o tempo todo, para conseguir bebidas em festas de família."
Agora, Nicole gravou O Holy Night, para arrecadação de fundos e que está presente no album A Very
As Olimpíadas Especiais foram criadas nos EUA em 1968, antes de vir para a Grã-Bretanha, dez anos depois, com o objetivo de envolver pessoas com deficiência intelectual no esporte. Ela percorre 150 clubes na Grã-Bretanha. As Olimpiadas Especiais hospedaram seu nono jogo Nacional de Verão em agosto, onde 1700 atletas competiram em 12 esportes ao longo de três dias. Noventa atletas olímpicos especiais estarão representando a Grã-Bretanha nos Jogos Europeus de Verão na Bélgica no próximo ano, seguido pelos Jogos Mundiais de Verão em Los Angeles em 2015. Um de seus objetivos é incentivar os jovens com e sem deficiência intelectual a jogar juntos em equipes esportivas.
Scherzinger conta que a tia enfrentou algumas dificuldades crescendo. Ela passou por uma cirurgia para abrir o coração e sofreu "Bullying". "O bullying não durou muito tempo - nós somos uma grande família e muito protetores com ela ", diz Scherzinger. "Minha mãe é uma entre dez irmãos, minha avó teve 18 irmãos e irmãs e ela tem 60 netos. Keziah tinha um exército atrás dela para que ninguém mexesse com ela."
A familia proibiu a palavra "retardado" na casa. "Eu realmente não gosto de pessoas usando essa palavra", diz Nicole. "Isso coloca para baixo as pessoas com dificuldades de aprendizagem, e realmente devemos nos preocupar com eles - minha tia é mais do que capaz de fazer as coisas. Essa palavra sugere que essas pessoas com dificuldades de aprendizagem são "inferiores", mas na verdade elas são "muito mais superiores".
"Minha tia abriu meus olhos e coração para essas pessoas especiais... Eu sempre me pergunto se Deus talvez me abençoaria com uma criança com síndrome de Down" ela revela. " Caso não, eu estou pensando em adotar uma."
Será que ela colocou um prazo para esse plano? " Eu tenho um álbum para fazer em primeiro lugar", ela ri. Ela também está filmando o The X Factor e tem estado muito ocupada para finalizar os planos de Natal - mas ela espera passar com sua família em Kentucky ou Havaí, que pode causar seus proprios problemas. " Keziah é sempre o centro das atenções em festas de família, ela é a pessoa mais divertida, tentando fazer todo mundo rir", diz Scherzinger, " Quando eu estou de volta ao Havaí, onde ela mora, eu levo ela ao palco e todos os meus primos ficam com raiva por ela receber um tratamento especial."
Equipe Especial GB : Uma fonte de orgulho.
Para marcar seu papel como embaixadora das Olimpiadas Especiais, Nicole conheceu algumas pessoas que fazem parte do time da Grã-Bretanha, incluindo Tom Hawkins, de 16 anos, da ginastica artística de Londres. Ela também se encontrou com Sophie Dalglish, de 15 anos, que faz parte da ginastica rítmica e fã do X Factor, que quase não dormiu emocionada por poder se encontrar e conhecer Nicole.
O Holy Night que estará no album A Very Special Christmas sairá em 09 de Dezembro.
Font: Metro UK
Trad e adap : Nicole Scherzinger Br/EN & Nicole Scherzinger Oficial
Caso utilize o texto, dar os devidos créditos.
Update - Interview November 2013.
Nicole: " I always wondered if God would bless me with a Down's syndrome child."
‘We’re trying to get the message out that no matter how different you are or if you have disabilities – or special abilities as I like to call them – everyone deserves the same opportunities,’ says pop star and X Factor judge Nicole Scherzinger of her work as global ambassador for the Special Olympics.
‘She is such a positive influence and inspiration for me,’ says Scherzinger. ‘People get caught up in everyday little problems and in their own vanity and Keziah is always happy and there to give you love and a hug no matter what. She’s a big walking ball of love – she inspires me to be happy, help others and be more grateful.’
Growing up, they had a love of music and performance in common. ‘I always sang and she loved to hear me sing,’ says Scherzinger. ‘Music brought us together. That’s how she expresses herself – through creativity. She loves anything to do with singing, acting or dancing – she memorises scenes and can mimic people very well.’
Scherzinger has brought her aunt into the studio. ‘I can’t remember how many times we’ve recorded A Whole New World from Aladdin or I Will Always Love You together – those are her favourite duets.’
Frederick has closely followed her niece’s career – from being a backing singer in a rock band to appearing on the US version of talent show Popstars and joining short-lived girl group Eden’s Crush. From there, Scherzinger joined burlesque-troupe-turned-pop-act Pussycat Dolls before becoming a solo singer and ‘schamazing’ X Factor judge.
Scherzinger says Frederick was particularly impressed with her work in Pussycat Dolls. ‘She knew all the moves and did the dances – she loved it,’ she says. ‘She’s an adult, she’s well over 21 and she reminds us of that all the time – she has the occasional beer at family parties.’
Now, Scherzinger has recorded O Holy Night, which features on the organisation’s fundraising album A Very Special Christmas.
The Special Olympics were established in the US in 1968 before coming to Britain ten years later, aiming to
Special Olympics GB hosted its ninth National Summer Games in August, where 1,700 athletes competed in 12 sports over three days. Ninety Special Olympians will be representing Great Britain at the European Summer Games in Belgium next year, followed by the World Summer Games in Los Angeles in 2015. One of its goals is to encourage young people with and without intellectual disabilities, to play together on sports teams.
Scherzinger says her aunt faced some difficulties growing up. She underwent open heart surgery and was bullied. ‘The bullying didn’t last long – we’re a big family and very protective of her,’ says Scherzinger. ‘My mother is one of ten siblings, my grandmother had 18 brothers and sisters and she has 60 grandchildren. Keziah had an army behind her so no one was going to mess with her.’
The family banned the word ‘retard’ in the house. ‘I really don’t like people using that word,’ says Scherzinger. ‘It looks down on people with learning disabilities and really we should look up to them – my aunt is more than capable of doing things. That word implies people with learning disabilities are “less than” but really they’re “more than”.
‘My aunt has opened my eyes and my heart to these special people… I always wondered if maybe God would bless me with a Down’s syndrome child,’ she reveals. ‘If not, I’m considering adopting one.’
Has she put a time frame on this plan? ‘I’ve got an album to do first,’ she laughs. She’s also filming The X Factor and has been too busy to finalise Christmas plans – but she hopes to spend it with her family in Kentucky or Hawaii.
Which might come with its own problems. ‘Keziah is always the centre of attention at family parties, the most fun person, trying to make everyone laugh,’ says Scherzinger. ‘When I’m back in Hawaii, where she lives, I bring her on stage and all my cousins get mad that she gets special treatment.’
Special Team GB: A source of pride
To mark her role as Special Olympics ambassador, Scherzinger met some of the Great Britain squad,
She also met 15-year-old Sophie Dalglish, a rhythmic gymnast and X Factor fan, who ‘hardly slept’ with excitement before meeting Scherzinger.
Sophie’s mother, Inger, says: ‘Special Olympics has given Sophie a new lease of life. After competing, she wore her six medals the whole journey home from Bath to south-east London – her three sisters could hear her coming the whole way from the station.
‘She really looks forward to her training three times a week, whereas before she would just sit in front of the telly and eat a whole packet of biscuits.’
O Holy Night features on album A Very Special Christmas, out on Dec 9.
Font: Metro UK
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